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As mãos – não tão invisíveis assim – que conectam a MaconhaBrás com a AzarBrás

Guilherme Athayde Ribeiro Franco – MPSP

Não é coincidência que dentre alguns dos aguerridos defensores da legalização da Cannabis no nefasto PL 399/15 [que permitirá o indiscriminado plantio – na zona urbana e rural, as fábricas e as vendas de  biscoito/bolacha com THC pelo “aplicativo”…  a pretexto de medicina e para combater o tráfico de drogas] estejam também os paladinos da “cassinolândia” –  almejada no PL 442/91.

Eis as reais consequências, em que pese os bem intencionados e incautos favoráveis a ambos projetos de lei:

a) serão cooptados brasileirinhos,  cujos cérebros estão em desenvolvimento e carecem de plena proteção,  para que logo, logo, tornem-se consumidores/dependentes de (mais) drogas e de jogos;

b) no caso específico do jogo de azar –  sangrar as aposentadorias dos idosos; a tragédia dos bingos já demonstrou a que serviram esses estabelecimentos quando vicejavam entre nós a pretexto de fomentar o desporto;

c ) um tsunami de lavagem de dinheiro do lado de baixo do Equador.

Pois bem.  A  Câmara dos Deputados, ainda sob as restrições da pandemia,  quer votar nesta  tarde (23.2), sob o regime de urgência,  o projeto de lei n. 442/91,  que visa à legalização da jogatina, propondo uma agência regulatória para tanto. Seria a AzarBrás?

Parêntesis: qual mesmo a urgência que pode haver em um projeto que tramita desde 1991!  –  portanto, há mais de trinta anos?

E quem e como se pediu tal urgência?

Isso foi um consenso entre  líderes de partidos de diversos matizes ideológicos – e que utilizaram de um eufemismo insustentável!

Para tais parlamentares  não se trata da legalização dos jogos de azar e sim…  dos “jogos de  fortuna”.

Fortuna para quem?

Essa Las Vegas tupiniquim  atingirá nossas crianças,  adolescentes  e idosos em cheio –  dentro de  nossas casas, nos celulares, nos tablets. 

A quem de fato  isso tudo interessa?

Senhor, tende piedade. Vós já ensinastes que não se pode servir a Deus e a Mamon (Mateus 6:24).

Fonte: https://www.facebook.com/guilherme.athayderibeirofranco

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