Em primeiro lugar salientamos que os limites entre as várias categorias não podem ser rigidamente distinguidos. Tendo isto em mente, podemos dizer que são sete os
principais efeitos das drogas:
1. SEDATIVOS: Agem no sentido de tranquilizar ou acalmar o sistema nervoso. Seus efeitos vão desde um leve relaxamento – como o provocado por alguns tranquilizantes – até o sono profundo ou mesmo o estado de coma – quando são ingeridas doses elevadas de bebida alcoólica ou barbitúricos.
2. ANESTÉSICOS: Atuam basicamente no sentido de alterar a percepção do indivíduo em relação à dor. Podem provocar o estado de inconsciência; ou bloquear o influxo nervoso da pele, dos músculos, ou de outra região qualquer que esteja sendo atingida pelo estímulo da dor.
3. ANALGÉSICOS: Também têm como função principal aliviar a dor; em vez de bloquear a percepção, porém, eles provocam a interrupção do mecanismo dador em si, provavelmente através de alguma mudança temporária fundamental no funcionamento das células nervosas do cérebro.
4. NARCÓTICOS: Assim como os sedativos, essas drogas reduzem a atividade do sistema nervoso central, dando ao indivíduo uma sensação de tranquilidade e um sono agradável, repleto de sonhos. Além disso, podem aliviar a dor de maneira muito eficiente, desempenhando assim dupla função. Incluem, basicamente, o ópio e seus derivados (como a heroína) e se caracterizam por sua capacidade de viciar o indivíduo.
5. ESTIMULANTES: Agem diretamente sobre o sistema nervoso, tornando-o mais vigilante, mais ativo. Nesse grupo incluem-se as anfetaminas, a cocaína e certas drogas caseiras, como a cafeína e a nicotina.
6. ANTIPSICÓTICOS: É um novo grupo de drogas, principalmente sintéticas, usadas no tratamento de doenças mentais graves e de psicoses.
7. ALUCINÓGENOS: Chamados às vezes de psicodélicas, essas drogas são conhecidas pelos efeitos que têm sobre a consciência e a personalidade, e pelos distúrbios mentais que provocam.
Luis Carlos Ávila – Bagé
Fonte: Biblioteca Cruz Azul no Brasil