Gestão e administração de pessoas colaboradoras em uma comunidade terapêutica
A eficácia e a resolutividade de uma comunidade terapêutica (CT) – instituição de acolhimento para dependentes químicos – não está baseada somente na estrutura física de suas instalações ou de seu programa terapêutico. Um dos elementos essenciais da estruturação e funcionamento das CT’s é a qualidade, formação e interação de seu time de colaboradores, diretoria e profissionais que, bem integrado, dará vida à instituição e executará, com excelência, seu programa terapêutico. Neste contexto, e a partir da necessidade de reflexão sobre a gestão e administração de pessoas nas CT’s, publicamos, nesta edição da revista Cruz Azul Online, dois artigos que abordam a temática.
O primeiro, tem como objetivo avaliar a gestão de pessoas e as perspectivas profissionais nas comunidades terapêuticas. Aborda conceitos específicos que tangem o tema comunidade terapêutica a partir das especificidades dos seus serviços e público-alvo atendido, bem como, apresenta um histórico da origem de seus profissionais. Trata, ainda, das perspectivas do profissional em sua atuação e responsabilidades no atendimento direto do público acolhido ou no gerenciamento da instituição. Enfatiza a atuação dos profissionais líderes, destacando as qualificações mínimas necessárias para o direcionamento de seus liderados e o alinhamento necessário para uma visão inovadora e criativa de administração de pessoas na comunidade terapêutica.
O segundo artigo, aborda a rotatividade de colaboradores nas comunidades terapêuticas. Apresenta uma análise dos possíveis fatores que contribuem para esta demanda, com foco no modelo de gestão de equipes empregado por estas instituições. O autor conclui que o modelo de gestão científica de pessoas, se aplicado corretamente nas CT’s, poderá gerar a transformação necessária que trará efetividade e dará a certeza de continuidade deste trabalho social tão importante.
Tenha uma excelente leitura!