CÉREBRO DE ADOLESCENTES SÃO MAIS VULNERÁVEIS AOS EFEITOS NEGATIVOS DO ÁLCOOL

Estudos, realizados nos últimos anos, revelam que os cérebros dos adolescentes são especialmente sensíveis aos efeitos prejudiciais do consumo de álcool. Os pesquisadores descobriram que o uso de álcool durante a adolescência pode afetar áreas essenciais do cérebro responsáveis pelo aprendizado, memória e controle dos impulsos.


O álcool interfere nas vias de comunicação do cérebro e pode alterar sua estrutura e funcionamento. Isso dificulta o desempenho das áreas cerebrais responsáveis pelo equilíbrio, memória, fala e julgamento, aumentando o risco de lesões e outros resultados negativos.


A longo prazo, o consumo excessivo de álcool pode causar mudanças nos neurônios, como reduções em seu tamanho. Os resultados indicam que o consumo de álcool na adolescência está ligado a alterações na estrutura e função do cérebro, incluindo a diminuição do volume de matéria cinzenta em áreas críticas para funções cognitivas. Além disso, os adolescentes que consomem álcool têm maior probabilidade de enfrentar dificuldades de aprendizado, problemas de atenção e controle dos impulsos.


Essas descobertas ressaltam a importância da prevenção do consumo de álcool entre os jovens e da oferta de apoio e recursos para aqueles que lutam contra o vício. Programas de prevenção, políticas de controle do álcool e intervenções educacionais desempenham um papel crucial na redução do consumo de álcool entre os adolescentes e na proteção de sua saúde cerebral em desenvolvimento.

FONTES:

Cruz Azul Internacional (International Blue Cross). Disponível em: https://www.facebook.com/photo/?fbid=829028979264853&set=a.625668346267585. Acesso em 22 abr 2024.Parte superior do formulário

National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism – NIH. Disponvel em: https://www.youtube.com/watch?v=KlyHuKHzHzU. Acesso em 22 abr 2024.

KEKKONEN, Virve, etc. Science Direct. Heavy drinking from adolescence to young adulthood is associated with an altered cerebellum. Science Direct. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0741832921000252?via%3Dihub. Acesso em 22 abr 2024.

Deixe seu comentário